quinta-feira, 27 de novembro de 2008

DISCO MUSIC - ANOS 70

Mais uma postagem com bastante pedidos um pouco da black music anos 70.

Disco Music - A febre assolou o mundo nos anos 70

A Era Disco

A década de 70 representa o apocalipse da música pop, que naquela época vivia momentos grandiosos, com super grupos e altas produções. Mas a overdose de super produções começou a cansar o grande público, o rock começava a investir no clássico e tudo parecia muito chato. Foi então que um movimento popular tomou conta da cena: a dance music. Essa música dançante começou a aparecer nas paradas de sucesso por volta de 1974, quando grupos como Shirley and Co. e The Hues Corporation emplacaram os sucessos Shame, Shame, Shame e Rock The Boat, respectivamente. Por essa época, a voz quente de Barry White já era conhecida das paradas de rhythm ‘n’ blues, mas seu balanço acabou identificado com a nova onda, vide os clássicos You're My First, My Last, My Everything, Can't Get Enough Of Your Love e vários outros.

Disco Fever

A segunda metade da década foi dominada por dois cenários diferentes. Na Inglaterra, surge o movimento punk, das roupas de couro preto e dos cabelos quase raspados, que contestava, com violência, os valores da sociedade do país. Destaque para a banda Sex Pistols. Nos EUA, pop vira sinônimo de disco music. Feita para as pistas de dança das discotecas, celebra o amor e a alegria, utilizando-se da eletrônica com maior intensidade e por vezes até ousando. Ganham espaço nomes como Donna Summer, ABBA, Gloria Gaynor e Bee Gees, estes últimos num come back arrebatador que mudaria sua carreira para sempre, graças à explosão da disco.

O curioso é que apesar de alguns artistas e grupos terem estado fazendo muito sucesso com essa música dançante, a disco music corria sério risco de cair no esquecimento como mais um mero modismo dos anos 70. Só que, de cult dos clubes noturnos, a disco music virou mania mundial a partir de 1977, quando a história de um garotão do Brooklyn que queria subir na vida dançando chegou às telas: "Os Embalos de Sábado à Noite" (Saturday Night Fever), marco absoluto da época. Pronto, era o empurrão que faltava. Este clássico filme (hoje já podemos chamar assim!) serviu para resgatar o desejo pela dança.

No Brasil, o maior símbolo do fenômeno disco fever apareceu em 1978, com a novela Dancin' Days (exibida pela Rede Globo), de Gilberto Braga, onde Sônia Braga encarnava a versão feminina tupiniquim de John Travolta nas pistas de dança. Festas clássicas com big bands e discothèques do momento regaram o horário das oito nesse marco da TV brasileira, até hoje lembrado como um dos maiores sucessos de audiência da Globo.

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