DJ Marlboro
Ele é o rei do batidão. Pai da primeira (e histórica) coletânea "Funk Brasil 1989", globalizou o funk carioca e fez todo mundo dançar até o chão. Em quase três décadas de carreira, o lendário DJ é porta-voz do funk carioca. Um ritmo sem fronteiras: o batidão desceu o morro, invadiu a telinha e lotou as pistas de dança. É isso aí, DJ!
Segue Uma Entrevista Com o Grande DJ Marlboro que Tocou No Réveillon de 2007, Apos Quase Um Ano Sera Que o Funk Nacional Pode Ser Considerado MPB Como Na Epoca.
Maestro do réveillon do Rio, o DJ Marlboro botou todo mundo para virar o ano ao som do funk carioca. E diz ter se emocionado ao tocar para dois milhões de pessoas em Copacabana
Como foi ver o reconhecimento do funk carioca no maior réveillon do país?
Impressionante. Demorou muito para isso acontecer. Agora o funk foi reconhecido pelo Rio de Janeiro. É incrível como o ritmo tem fãs pelo mundo todo e reconhecimento internacional, mas não era reconhecido no seu próprio país. O funk agora passa a ser considerado MPB.
"O funk agora passa a ser considerado MPB", diz DJ Marlboro
Você se sentiu, de certa forma, 'vingado' pelo fato de antes o ritmo ser considerado som de 'preto e favelado', como diz a música, e agora ter invadido praias onde circula parte da elite do país?
Assim como o forró e o samba, o funk foi marginalizado. Mas agora ele conquistou o seu espaço. Sabia que uma hora isso ia acontecer. Digo que o Brasil é o país do futuro porque aqui as diferenças são facilmente digeridas.
Após o evento, acredita que o ritmo vai ser definitivamente respeitado? Funk virou world music. Tinha medo de ele ficar descaracterizado. Todo mundo olhava torto, mas sempre foi muito original e à parte de tudo que era feito. Mistura música eletrônica e hip-hop. O engraçado é que lá fora o funk sempre foi considerado como música eletrônica brasileira. Lá eles dizem que nesse ritmo é onde o hip hop conserva mais as suas origens. Só o brasileiro que não via isso. Você começou a carreira nos anos 70, quando a profissão de DJ ainda não era muito valorizada. Como foi ser ovacionado por dois milhões de pessoas? Foi o maior e melhor baile da minha vida. Eu me senti muito em casa. Aliás, foi uma noite de muitos fatos inéditos na minha vida: foi a primeira vez que o som foi estendido por toda orla, o maior público recebido no réveillon, o maior para quem já toquei e a estréia da banda 'Marlboro Live' . "Foi o maior e melhor baile da minha vida", DJ Marlboro Chegou a ficar nervoso? Não quis nem tomar consciência do que estava fazendo. Não quis saber quantas pessoas tinham, a importância do evento... Se começasse a pensar muito, ia me sentir tão pequeno que ia me borrar todo. De marginalizado você virou artista... E não é? Eu quase fui caracterizado por ser tão descaracterizado . Quando comecei não tinha a menor perspectiva de vida ao ser DJ. Precisei de muita luta, persistência e fé para chegar até aqui. Hoje o funk é reconhecido e valorizado por artistas como Caetano Veloso, Djavan, Milton Nascimento. Chico Buarque citou o funk em uma de suas músicas. Depois disso o que mais posso querer? Estamos chiques à beça. http://rapidshare.com/files/127710156/Dj.Marlboro-Funk.Brasil.Mais.Funk.rar
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ResponderExcluirOi Rita, blz?
ResponderExcluirAntes do Diplo se interessar por funk eu ja estava fazendo minhas viagens internacionais com proposito de divulgar o funk pelo exterior, depois passa o meu fotolog www.fotolog.net/djmarlboro lá tem as datas com fotos e os locais por onde passei, repetindo, bem antes do Diplo e ainda com prejuizo financeiro pois meu cache no Br tem um reconhecimento de 30 anos de carreira e no exterior eu nao passava de um mero desconhecido que vinha com um som muito diferente dos padroes locais. o Diplo veio bem depois e ainda com os cds q ele ganhou de min quando esteve no Br, com esses cds ele fez uma turne pela Europa onde teve o reconhecimento como promotor e divulgador do funk no exterior, a importancia dele é muito grande, tem claro seus meritos pois foi um dos primeiros gringos a acreditar no funk nao só de achar legal, mais tocar e vestir a camisa do mesmo. Mais embaixador acho meio forte pois nao consigo imaginar o embaixador da agentina no Brasil ser Brasileiro, O Embaixador dos estados unidos no Brasil ser um Brasileiro, assim ao contrário um Embaixador do Brasil nos EUA ser um americano. bjs
Confesso que ultimamente não tenho andado feliz com o andamento do funk nacional.
ResponderExcluirPode ser porque fui criado ouvindo o nascimento do funk, introduzido por feras. Dentre eles, Dj Marlboro. Que considero, "O CARA".
Meu trabalho é mais voltado para uma vertente que o Dj deve conheçer bem. O Freestyle, com suas vertentes, como o Miami Bass, Breakbeat e o mais recente Eletrofreestyle.
Mas, de forma alguma, minha decepção com o Funk Nacional atual distorçe o que já ví e conheço do trabalho do Dj Marlboro, que, inclusive, até produz um Funk melhor do que os demais no meu ponto de vista.
Lamento pelo seu projeto New Funk, dentre outros New Beat´s não terem vingado até hoje, mas, ainda guardo pérolas deste tempo. E ainda confesso, que fazem o maior sucesso nos Bailes.
Aproveito este espaço para parabenizar o Dj Marlboro pelo excelente trabalho e carreira. Torço muito pela consolidação ainda maior de seu sucesso, como verdadeiro EMBAIXADOR DO FUNK no exterior, papel, que faz muito bem; e pela continuação do crescimento do Funk Nacional. Desta vez, não só quantitativo, mas, qualitativo.
Quero que entendam que não critico o Funk atual. somente quero letras melhores, e produções que saim um pouco do velho esquema tamborzão. Sempre lembrando daquelas produções iniciais que puxavam bases do Freestyle e Miami Bass.
Acredito que isso ainda pode ser feito. Utilizando bases, que já são largamente utilizadas por Dj´s e produtores do Freestyle Nacional.
Forte Abraço à todos.
http://djgilsonmusicblog.blogspot.com/