Pequena entrevista com Stevie B feita em dezembro de 2009, quando ele fez show em outra
edição da Eu Amo Baile Funk e gravou seu DVD mais recente. A entrevista foi publicada no Jornal do Brasil.
Jornal do Brasil: Por que decidiu gravar seu DVD no Rio?
Stevie B: Essa cidade é a melhor do mundo. Resolvi morar
aqui.
JB: Você se lembra quando veio pela primeira vez ao Brasil?
Stevie: Era dia 4 de abril de 1992. Vim fazer um show em
Bangu e, neste dia, conheci minha mulher, Paula, com quem sou casado há 18 anos.
Ela me mostrou a música brasileira e, hoje, sou fã do Raça Negra e do Latino.
JB: Já tem algum projeto engatilhado por aqui?
Stevie: Vou gravar com compositores brasileiros e também
farei meu primeiro filme, “Furacão 2000 – o filme”. O roteiro já está pronto,
eu mesmo escrevi. Quero rodá-lo ainda em 2010.
JB:O funk sofre preconceito no Brasil. Como foi o início de
sua carreira, em Miami?
Stevie: Dificílimo. As pessoas também tinham preconceito
contra o funk melody. Diziam que era música de latino, que vinha do México, de
Porto Rico e de Cuba, e que, por isso, era um ritmo menor. A própria MTV se
recusava a exibir meus clipes, mesmo quando eu já fazia sucesso, em 1990, com
“Because I love you”. Eu não tinha dinheiro para gravar minhas canções e as gravadoras
também não tinham interesse em me adotar, porque o rock estava dominando à
época. Mas, no fim, quem venceu a batalha foi o povo, que se apaixonou pelo
funk e exigiu que o ritmo tivesse seu espaço.
JB:O funk melody ainda tem espaço nos EUA hoje?
Stevie: Claro. Akon é a nova cara do freestyle, que se
transfigurou e deu origem ao hip hop.
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