ARTISTA DO R&B NACIONAL - CAROL

Carol

Um som que pode ser definido em três palavras: música preta brasileira. Extremamente influenciadas pela música black brazuca, suas músicas têm muito "swing", para ouvir e não ficar parado. Não fui eu quem escolhi a música, juro! Eu componho desde os sete anos de idade. Ainda lembro da primeira música que fiz, olhando embasbacada o meu irmão recém-nascido no berço. Foi mais ou menos nesta época que eu comecei a cantar, imitando as cantoras que eu tanto ouvia e admirava. Rosana era uma delas. Meu pai, percebendo meu gosto pela música, me deu de presente um teclado quando eu tinha dez anos de idade. E eu me empolguei tanto que ficava horas tentando tirar de ouvido as músicas que eu mais gostava; e por muitas vezes conseguia. Quando completei doze anos, resolvi fazer aulas de dança, e é uma coisa que eu adoro fazer: dançar. Mais tarde, tive minhas primeiras aulas de música, teclado e canto, num CIEP de Curicica. Foi lá a primeira vez em que cantei em público, e foi ali que percebi que queria seguir na música. Tinha dezessete anos quando participei de um concurso de videokê, promovido pelo Clube Bandeirantes, e ganhei o primeiro lugar, interpretando a música %u201CQuando Chove%u201D, da Patrícia Max. Um dos jurados era a professora de música Lydia Nogueira, que durante os quatro anos seguintes me deu aulas de canto e me ajudou muito a descobrir e trabalhar a minha voz. Nessa época, me apresentei em alguns shoppings e restaurantes, em eventos promovidos pela escola de música. Fiz parte de um trio chamado Elles & Ela, com o qual me apresentei em vários locais na noite do Rio. Depois que saí do trio, fiz algumas participações em projetos de outros artistas, como cantora de apoio e até mesmo principal, no caso da música Brazilian Rhyme, do CD instrumental de Cláudio Kote.

Cheguei a gravar algumas músicas minhas de forma avulsa, sem muito objetivo, só para saber como elas soavam. É a primeira vez que reúno composições minhas com um objetivo definido, que é o meu CD. Juro que tentei desistir da idéia, mas como eu disse no início... a música me perseguiu! Graças a Deus!!!

Esse trabalho é o primeiro degrau de uma escada imensa, que eu estou disposta a subir. No meu caminho até chegar aqui conheci muita gente. Passei por cada uma delas e aprendi muito. Absorvi cada experiência boa e ruim da minha vida e das pessoas que me cercam e transformei em canção. E o resultado de uma parte disso tudo está neste trabalho.