quinta-feira, 6 de novembro de 2008

AJUSTE DE SOM - EQUALIZADOR & AMPLIFICADOR

equalizadordesom

  Equalizador é um aparelho de som empregado para se fazer a equalização paramétrica, isto é, alterar parâmetros que por sua vez alteram a curva de resposta em freqüência do sinal de áudio. Um equalizador possui faixas de equalização, isto é, controles de intensidade (amplitude) do sinal para as diversas freqüências que o aparelho comportar. Os aparelhos normalmente possuem 10 faixas (uma para cada oitava) ou 30 faixas (uma para cada terço de oitava). É um ítem muito importante dos aparelhos de som, pois sem ele não se pode corrigir certas falhas d frequência. Os engenheiros de som menos experientes o consideram acessório, alguns até esquecem de usá-lo, outros até o acham prejudicial, dizendo que ele tira peso, mas isso tudo acontece por simples falta de conhecimento sobre este mágico aparelho, pois como tudo na natureza, tudo em falta ou em excesso prejudica. E fora de lugar também prejudica. No studio de gravação deve ser colocado em um ponto em que possa ser gravado pois em um ponto que serve só como monitoração pode enganar o técnico de som. Monitoração deve ser plana. A grande utilidade do equalizador é que a mesa de som é deficiente em agudos (não atinge o nível ideal de agudos) e o microfone e os instrumentos musicais exigem mais para chegar ao padrão universal de agudos. O equalizador deve ser aplicado na gravação e não em pós-edição. Para gravar deve ser ajustado o mais próximo possível do ideal, pra se tentar evitar de ter-se q equalizar em pós-edição por preguiça de regravar. Em pós-edição o equalizador tira peso mas na gravação mantém o peso. Muitos erram e gravam plano e depois equalizam. O som pode até ficar na equalização ideal, mas sem peso. Quanto mais alteração pós-edição mais peso se perde. O Studio Merlim fez um sério estudo em 2007 em que provou este fato em espectrogramas de softwares de análise de áudio no Workshop de Profissionais de Audio em São Paulo.

Num equalizador de 10 faixas temos por canal: Faixa de 16 k (Kilohertz): Agudos super delicados. Faixa de 8 k: Agudos comuns. Faixa de 4 k: Os agudos estridentes "ardidos". Faixa de 2k: Médios. Faixa de 1k: Médios. Faixa de 500 hz (Hertz): Médio-graves. (Mais "ocos"). Faixa de 250 hz (Hertz): Médio-graves. (Menos "ocos"). Faixa de 125 hz (Hertz): Graves normais. Faixa de 64 hz (Hertz): Sub graves. Faixa de 32 hz (Hertz): Extremos sub graves.

Factor Q

A equalização ocorre como um aumento ou diminuição da amplitude de um sinal em uma dada frequência. No entanto, as frequências vizinhas também são aumentadas ou diminuidas em menor intensidade para que não haja uma transição brusca entre o sinal não equalizado e a frequência alterada. À largura da distribuição nas frequências vizinhas é chamado de factor Q, ou factor de qualidade. Amplificadores que possuam tal controle permite que se regule se a alteração será agressiva (Q alto, pouca distribuição nas frequências vizinhas, criando um pico ou vale acentuado na resposta em frequência) ou se será suave (Q baixo, alta distribuição nas frequências vizinhas, cria um pico ou vale diluído na resposta em frequência).

amplificador

Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade maior, apesar do termo atualmente se referir a amplificadores eletrônicos. A relação entre a entrada e a saída de um amplificador — geralmente expressa em função da freqüência de entrada — é denominada função de transferência do amplificador, e a magnitude da função de transferência é denominada de ganho.

Amplificadores eletrônicos

O tipo de amplificador mais comum é o eletrônico, comumente usado em transmissores e receptores de rádio e televisão, equipamentos estéreo de alta fidelidade (high-fidelity ou hi-fi), microcomputadores e outros equipamentos eletrônicos digitais, e guitarras e outros instrumentos musicais elétricos. Seus componentes principais são dispositivos ativos, tais como válvulas ou transistores.

Em alta fidelidade o amplificador é um aparelho eletrônico que eleva os níveis de tensão dos sinais de áudio. É muitas vezes empregado para designar o conjunto pré-amplificador e amplificador de potência ou o amplificador integrado.

Pré-amplificador é o estágio de um amplificador de áudio que recebe o sinal da fonte sonora, tais como o gravador cassete, o receptor e o toca-discos de baixo nível e corrige-o, entregando em sua saída um sinal suficientemente elevado para excitar o amplificador de potência.

Amplificador de potência é o estágio de um amplificador de áudio que eleva o sinal de áudio fornecido pelo pré-amplificador a um nível de tensão e impedância adequados para funcionar as caixas acústicas.

O amplificador integrado possui o pré-amplificador e o amplificador de potência juntos no mesmo aparelho.

Amplificadores valvulados

No início dos anos do áudio, as válvulas faziam a atividade de dispositivos ativos. Atualmente ainda são utilizadas em aparelhos High End e em caixas amplificadas para instrumentos (guitarra elétrica). Um amplificador valvulado geralmente funciona sob altas tensões de alimentação e baixas correntes, o que torna necessário o uso de transformadores de saída para adequar as impedâncias de saída do amplificador (altas) com as baixas impedâncias dos alto falantes. Os valvulados podem ser montados em topologia Single-End, onde apenas uma válvula amplifica todo o sinal, mas com baixo rendimento (classe A) e com topologia Push-Pull onde pares de válvulas são conectadas ao transformador de saída de forma que cada válvula de cada par amplifique apenas um semi-ciclo (positivo ou negativo) do sinal de áudio. São muito usadas válvulas pentodo de potência como elementos de saída tais como KT88, KT66, 6550, EL34, EL84,6L6 e 6V6 entre outras.

Amplificadores transistorizados

Com a invenção dos transístores, as válvulas foram pouco a pouco substituídas por estes novos amplificadores, devido às vantagens de menor consumo de energia, maior durabilidade, menor tamanho e custo menor. Os amplificadores transistorizados têm comportamento diferente dos valvulados, a distorção é diferente e não necessitam de transformadores de saída para casar as impedâncias dos alto-falantes. Hoje os amplificadores transistorizados podem ser construídos com transístores bipolares ou MOSFETs ou ainda circuitos integrados.

Amplificadores operacionais (ampops)

Amplificadores Operacionais são amplificadores diferenciais DC de alto desempenho: alto ganho, alta impedância de entrada, baixa impedância de saída e grande resposta em frequência. Foram criados para implementar computadores analógicos, executando operações matemáticas (donde derivam seu nome) com valores de tensões como operandos e resultados. Podem ser construídos com transístores ou válvulas (hoje a maioria é na forma de circuito integrado). São muito usados em instrumentação e equipamentos eletrônicos em geral.

Os amplificadores operacionais podem ainda ser divididos em dois tipos:

  • Entrada em Tensão
  • Entrada em Corrente (tipo Norton)

Classes de Amplificadores

As classes de amplificadores diferenciam-se quanto ao método de operação, eficiência, linearidade e capacidade de potência de saída.

Os amplificadores podem ser classificados em:

  • Classe A - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz durante os 360 graus do sinal de entrada.
  • Classe B - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz durante apenas 180 graus do sinal de entrada (apenas um semi-ciclo)
  • Classe AB - situam-se entre os amplificadores de Classe A e os de Classe B, de forma que o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz durante mais do que 180 graus do sinal de entrada, mas não na sua totalidade
  • Classe C - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz durante menos do que 180 graus do sinal de entrada
  • Classe D - operam modulando o sinal de entrada na forma de pulsos (PWM, "pulse width modulation"), controlando o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) através de dois níveis de tensão, os quais fazem com que o dispositivo conduza ou entre em corte

Classe F - alta eficiência (idealmente 100%) e alta potência de saída. Usado principalmente para aplicações de RF e microondas.

Um comentário:

  1. valeu mano pela visita no meu blog freestyle forever ate mais e adiciona ai no seus links fuiiiiiiiiiii.

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