CAMILA
Em seus bailes, às quartas-feiras, no Rival + Tarde, a Orquestra
Imperial já teve o reforço do tecno melody da paraense Gaby Amarantos. Agora, é
a vez do funk melody - o subgênero romântico do batidão. A cantora sorocabana
Camila do Ó, apadrinhada pelo DJ Marlboro (residente na festa da Orquestra), é a
convidada do show desta noite. A estreia num palco carioca é um marco a mais
numa trajetória que, em menos de um ano, já passou pelo "Caldeirão do Huck" e
por Nova York.
Filha de instrumentista ("Meu pai toca em casamentos", conta), Camila começou
a se interessar por música ainda criança. Seguindo os passos do pai, passou a
cantar em festas até que, no fim de 2009, começou a mostrar seus primeiros
trabalhos autorais na internet.
- Decidi que queria fazer algo na linha do pop asiático - conta a cantora, de
19 anos. - Eu assistia a muitos desenhos orientais, adorava as músicas, são
melodias que você ouve uma vez e já sai cantando. Comecei então a fazer versões
de bandas como as coreanas Wonder Girls e Girls' Generation, e postá-las no
YouTube.
Entre o pop asiático e o funk melody, Camila passou pelo quadro "Olha minha
banda", no "Caldeirão do Huck". Sua história chamou a atenção da produção e ela
ganhou a oportunidade de cantar no Brazilian Day, em Nova York. Mostrou "Pintura
íntima", sucesso do Kid Abelha, e lançou "Marcação", provável música que puxará
seu álbum, já em produção por Rick Bonadio e DJ Marlboro.
- Já cantava funk melody nos meus shows, adoro o ritmo - diz a cantora, que
lista seus ídolos: - Gosto de muita coisa: Michael Jackson, Lady Gaga, Ivete
Sangalo, Luan Santana, Buchecha, Perlla...
A lista reflete os interesses de Camila - de apelo pop(ular) e romantismo
adolescente, que fica mais evidente quando ela fala de suas letras.
- Gosto de escrever sobre meus momentos, bons ou maus. "Me diz" (versão de
"Tell me", do Wonder Girls), por exemplo, fala de um bom momento. Já "Você não
sabe" é sobre um episódio ruim. Fala de uma menina que ficou esperando o cara,
ele só a enganou, e agora ela está em outra - diz, dando uma sinopse que caberia
em "Tremendo vacilão", de Perlla. - Isso aí, é bem nessa onda.
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