Uma homenagem em especial no dia mundial dos dj's, hoje o que sei de equipes, musicas, dj's e tudo que rolava nos bailes da antiga agradeço ao grande brother
Humberto DJ, um DJ DA ANTIGA, com muito orgulho. Hoje estou com 46 anos e posso afirmar, com toda convicção que fiz o meu trabalho como DJ e deixei a minha parcela de contribuição junto ao verdadeiro funk carioca. É óbvio que tudo é modismo, assim como esse funk abominável atual, se é que podemos chamar isso de funk.
Mas há um registro. Ao contrário do que ouvimos atualmente, não há como negar o quanto o funk da antiga se classifica como o gênero musical que conseguiu reunir as mais belas músicas de todos os tempos. Está eternizado !
Quando eu cito o funk, funk da antiga, na verdade, me refiro aos primórdios da black music, em meados de 1974 até 1991, se não estou enganado, predominando o som do MIAMI BASS e do eterno FUNK MELODY !
Sou de uma época em que muitos dançavam, dentre outros, JAMES BROWN, THE HUES CORPORATION, CARL DOUGLAS, além, é claro, dos conceituados grupos de rock da década de 70, como o LED ZEPPELIN, NAZARETH, SLADE, BACHMAN TURNER OVERDRIVE, SUSIE QUATRO ... Sou de uma época que o funk era regido pela essência da cultura musical, atrelado aos bons costumes e a prática da verdadeira parceria, com produtores cercados de ética, profissionalismo e um grande "feeling" em determinar o que seria sucesso ou não.
Acho que errei em ter parado. Poderia prosseguir, junto com todos os demais, em prol do fortalecimento do verdadeiro funk carioca.
Ainda é possível encontrarmos bailes isolados, com Djs da antiga, mantendo a chama permanente do autêntico funk, tendo como exemplo os trabalhos desenvolvidos pela galera do BAÚ DO VINIL, que consegue reunir centenas de jovens e profissionais, na Baixada Fluminense, no Bairro de Heliópolis. Estive lá, neste final de ano (2007/2008), e pude comprovar, mais do que nunca, o quanto essa rapaziada se dedica em manter firme os alicerces do verdadeiro funk da antiga !
Acredito que esse quadro atual pode mudar, ou melhor, tem que mudar ! O que se toca atualmente é uma terrível apelação, total falta de criatividade, um verdadeiro lixo, uma aberração
Ainda me lembro dos raps nacionais, das antigas, tais como aqueles do Cidinho e Doca, Marcinho, Cacau, MC Galo, enfim, músicas com letras aceitáveis, com melodia decente, onde o público dançava e contemplava, sem contar com os grandes sucessos do MIAMI BASS !
Afinal, neste país quando o assunto é sexo, tráfico e sacanagem a massa aplaude, bate palma, acha engraçado, ao contrário de antigamente, cujo repúdio era mantido, ou melhor ainda é mantido.
Cumpri minha missão ! Fui fiel ao meu público ! Pelo menos por onde eu passo, os grandes adeptos afirmam: Esse é o Humberto, um DJ da antiga !
Mas há um registro. Ao contrário do que ouvimos atualmente, não há como negar o quanto o funk da antiga se classifica como o gênero musical que conseguiu reunir as mais belas músicas de todos os tempos. Está eternizado !
Quando eu cito o funk, funk da antiga, na verdade, me refiro aos primórdios da black music, em meados de 1974 até 1991, se não estou enganado, predominando o som do MIAMI BASS e do eterno FUNK MELODY !
Sou de uma época em que muitos dançavam, dentre outros, JAMES BROWN, THE HUES CORPORATION, CARL DOUGLAS, além, é claro, dos conceituados grupos de rock da década de 70, como o LED ZEPPELIN, NAZARETH, SLADE, BACHMAN TURNER OVERDRIVE, SUSIE QUATRO ... Sou de uma época que o funk era regido pela essência da cultura musical, atrelado aos bons costumes e a prática da verdadeira parceria, com produtores cercados de ética, profissionalismo e um grande "feeling" em determinar o que seria sucesso ou não.
Acho que errei em ter parado. Poderia prosseguir, junto com todos os demais, em prol do fortalecimento do verdadeiro funk carioca.
Ainda é possível encontrarmos bailes isolados, com Djs da antiga, mantendo a chama permanente do autêntico funk, tendo como exemplo os trabalhos desenvolvidos pela galera do BAÚ DO VINIL, que consegue reunir centenas de jovens e profissionais, na Baixada Fluminense, no Bairro de Heliópolis. Estive lá, neste final de ano (2007/2008), e pude comprovar, mais do que nunca, o quanto essa rapaziada se dedica em manter firme os alicerces do verdadeiro funk da antiga !
Acredito que esse quadro atual pode mudar, ou melhor, tem que mudar ! O que se toca atualmente é uma terrível apelação, total falta de criatividade, um verdadeiro lixo, uma aberração
Ainda me lembro dos raps nacionais, das antigas, tais como aqueles do Cidinho e Doca, Marcinho, Cacau, MC Galo, enfim, músicas com letras aceitáveis, com melodia decente, onde o público dançava e contemplava, sem contar com os grandes sucessos do MIAMI BASS !
Afinal, neste país quando o assunto é sexo, tráfico e sacanagem a massa aplaude, bate palma, acha engraçado, ao contrário de antigamente, cujo repúdio era mantido, ou melhor ainda é mantido.
Cumpri minha missão ! Fui fiel ao meu público ! Pelo menos por onde eu passo, os grandes adeptos afirmam: Esse é o Humberto, um DJ da antiga !
Muitíssimo obrigado pelo carinho, pela força. Ao contrário de muitos, você, caro amigo, de forma humilde e talentosa, está sempre disposto a fortalecer as nossas raízes, independente dos profissionais expressivos ou anônimos. De coração, jamais esquecerei esse postagem e, mais do que nunca, desejo sucesso na sua empreitada musical. Sinceramente, Humberto DJ.
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