Além de prometer revolucionar a maneira como o usuário
interage com a sua máquina, a empresa ainda ressaltou que desempenho e suporte
a novas tecnologias — como processadores de 128 bits, renderização
tridimensional em rede e comandos dinâmicos por voz — são o foco.
Abaixo estão as descrições de algumas das novidades
demonstradas. Para conferir as imagens do novo sistema vá até o fim da página,
onde está a galeria.
Apenas duas versões – O fim da confusão
A linha de versões que teve início com o Windows XP
(Starter, Home, Professional, Media Center e versões 64bits) e seguiu no Vista
(Starter, Home Basic, Home Premium, Business, Enterprise e Ultimate)
provavelmente verá seu fim, uma vez que apenas dois pacotes foram anunciados:
Enterprise Pack, codinome Imperia, e Personal Edition, também chamada de
L’Aquila.
A primeira é uma versão completa, voltada para empresas que
necessitam de múltiplas licenças. Para sanar as dificuldades com custos
(principalmente em companhias de pequeno porte), a novidade é o sistema Brain
Cluster Interactive Operation. Operando desta forma, o sistema base é instalado
em apenas um computador (portanto apenas uma chave de produto), rodando em rede
como uma réplica nas outras máquinas para operações cotidianas.
Já a versão pessoal será a mais barata já vista na história
do produto. Mas qual a pegadinha? Simples: o sistema virá “pelado”, apenas com
o básico para navegação na internet. Recursos adicionais (como elementos
gráficos, suporte ao reconhecimento biométrico e demais tecnologias) serão
comprados separadamente ou em pacotes por meio de distribuição digital. DVDs
serão uma coisa do passado mais cedo do que você imagina!
Login automatizado e seguro
Um dos avanços que mais deve conquistar a atenção dos
usuários é encontrado no sistema de autenticação e login do Windows. Antes o
procedimento era realizado por meio de senhas, imagens ou leitura de digitais
(em alguns dos NoteBooks equipados para a tarefa). Agora, na nova versão, serão
aceitos comandos de voz combinados à leitura de retina por câmera embutida na
tela.
É claro que este padrão de reconhecimento não é compatível
com câmeras de baixa resolução. Justamente por este motivo, a nova geração de
equipamentos (certificada oficialmente pela empresa) deverá vir com resoluções
acima de 15 Megapixels, além de algoritmos avançados para o reconhecimento de
reflexão e refração do globo ocular (vai ser impossível penetrar no sistema
tentando utilizar fotos do usuário, por exemplo).
Navegação por gestos
Acompanhando as tendências de implementação de telas
sensíveis ao toque (já um dos pontos fortes do Windows 7), o Windows 8 quer dar
um salto adiante em relação à concorrência da Apple (com a tecnologia que
alimenta os iPhones). O sistema oferecerá, além do suporte para navegação por
toques múltiplos — para zoom, pan e até remanejamento de arquivos —, reconhecimento
extensivo de gestos.
O que isto significa? Simples, para abrir a evolução do Menu
Iniciar basta arrastar o dedo para cima da tela. Quer maximizar todas as
janelas? Então agite seus dedos de forma desordenada pela tela. Se não estiver
próximo do monitor, não se preocupe, pois a mesma câmera utilizada para o login
reconhece todos os seus movimentos, transformando-os em comandos quando
solicitada.
Outro exemplo interessante, demonstrado pela empresa na
conferência de ontem, foi a ordenação de espaços de modo personalizado. Para
fazer com que as janelas ocupem espaços fixos em sua tela, basta tocar com os
dedos todos os programas escolhidos e depois arrastar novamente o dedo nas
áreas que cada um deve ocupar.
Novidades na área de trabalho
Por fim, fechando a demonstração de reconhecimento de
toques, a empresa mostrou o teclado virtual inteligente. Ele foi desenhado para
possibilitar o máximo de conforto ao usuário que planeja digitar direto na
tela, sendo ajustável em proporções ao tamanho padrão visto hoje.
Para ativá-lo, o usuário necessita apenas tocar na tela com
a ponta dos dedos em vários locais (por cerca de dez vezes rapidamente),
exatamente como se fosse digitar um texto. Não é necessária uma ordem e nem
mesmo precisão, o que torna tudo bem confortável e acessível ao usuário.
O melhor de tudo é que ele é projetado com um dicionário e
com um glossário de programas embutido (serão 43 idiomas ao todo e mais de
500.000 nomes de aplicativos registrados) para corrigir todos os erros
automaticamente. Se você estiver operando a máquina com uma Stylus, ainda pode
recorrer à escrita sequencial, na qual você escreve o texto arrastando a caneta
especial de letra em letra (a técnica é conhecida também como ShapeWriting).
Mas é agora que vem a melhor parte: com cada palavra
inserida, o sistema se comporta exatamente como a busca do Google, oferecendo
resultados próximos e sugestões de conteúdo relevante. Os resultados são
filtrados de forma dinâmica e servem até mesmo para que você abandone o mouse
(ele servirá apenas para jogos e outros programas, como o Photoshop!)
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